Whatsapp

Blog

26/02/2020

A física por trás da música

Já parou para pensar que os estilos musicais são uma combinação de fenômenos físicos?

Para entender a formação dos sons é preciso mergulhar no conceito de ondas sonoras. Através destas variações, podemos identificar os pontos de maior (crista) e menor (vale) intensidade, assim como a distância (amplitude) entre eles. 

Ainda nesta parte técnica, consideramos a distância consecutiva entre os vales e cristas (comprimento de onda) e quantas vezes (frequência) as oscilações de onda se repetem. Tudo isso dá origem às notas musicais e as características sonoras que conhecemos.

Toda nota musical é composta pelas seguintes variáveis:

Tempo / Pressão / Frequência / Harmônicas

Em outras palavras, podemos dizer que os termos acima estão relacionados com:

Duração / Força (volume da nota) / Altura (nome da nota) / Timbre (cor do som)

A mudança desses componentes resulta na forma como percebemos a nota. Para que você compreenda melhor, vamos explicar o significado de cada um deles. Até terminar de ler este blog, temos certeza que você já terá vários insights para trabalhar ondulatória com criatividade.

A variável tempo se refere à duração de cada nota, ou seja, o período em que ela tem início até seu final. Já a pressão sonora trata da própria formação do som. Ela depende das camadas de pressão e descompressão do ar durante a propagação. Graças à pressão, reconhecemos o volume de notas altas (mais pressão) e baixas (menos pressão).

Agora, se você realmente é um amante de música, essa não será novidade. As notas musicais são nomeadas de acordo com a frequência. Notas mais graves ou mais agudas têm relação direta com a altura do som. Isso mostra como a nota Ré é mais alta que a Dó, justamente porque a frequência de uma é mais alta que a outra.

E para encerrar, você sabe como os cantores definem o timbre de voz? A diferenciação do timbre é dada pelo conjunto de ondas sonoras. Dentro de uma única camada de alta pressão existem inúmeras sub-camadas de compressão e descompressão mais fracas. O mesmo fenômeno ocorre com a camada de baixa pressão da onda fundamental, gerando, então, diferentes timbres.

Por isso que escutamos sons variados de uma mesma nota, mesmo quando tocadas em instrumentos distintos.

Depois de toda essa explicação técnica, que tal ver de perto como os fenômenos acontecem? Um jeito bem simples de colocar as variáveis em prática é tocando violão.

Quer saber mais sobre os serviços do Cidepe? Entre em contato: cidepe@cidepe.com.br

Receba todas as nossas novidades por e-mail

Ao clicar em enviar, você concorda com a nossa Política de Privacidade